No futuro, será possível criar tecidos como o de bexigas, traquéias, cartilagens e outros órgãos humanos. |
O jornal alemão Der Spiegel encontrou uma “fábrica de pele”, no Fraunhofer Institute for Interfacial Engineering and Biotechnology, onde pequenos robôs injetam uma solução cor de rosa em pequenos tubos e os transformam em camadas de pele humana. Eles podem produzir até 5 mil discos, do tamanho de uma moeda de um centavo, de tecido translúcido por mês. Os criadores dizem que pode-se produzir a pele artificial em tons de marrom. Cada disco custaria aproximadamente US$ 72. A automação do processo é completo: robôs e computadores controlam a produção de pele, que acontece em um ambiente esterilizado e com clima controlado. O líquido que dá origem ao produto final é monitorado constantemente para detecção de sinais de infecção e os computadores guiam os lasers e lâminas que cortam os pedacinhos recém-criados. O objetivo é abrir o caminho para a criação de tecidos humanos completos, com vasos sanguíneos, que pudessem ser usados para tratar ferimentos e outros problemas médicos.
Autor: Raydjane Dedier de Morais.
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